18 novembro 2012

Grupo Amistad se apresenta dia 1º de dezembro no Silo Cultural em Paraty

Um dos maiores sonhos do Amistad está prestes a se realizar. Desde que o grupo foi fundado em 2004, realizar uma apresentação em Paraty sempre foi um objetivo, ou mais: um sonho! E este sonho está prestes a se realizar. Com produção do SPASophia, o Grupo Amistad realizará uma apresentação do musical América Musiva no Silo Cultural, localizado no Centro Histórico de Paraty, próximo à Casa de Cultura. O evento acontece no próximo dia 1º de dezembro, a partir das 19h.

O que é o Silo Cultural?

O Instituto Silo Cultural é uma instituição sem fins lucrativos criada em 2001 na cidade de Paraty/RJ, por iniciativa do cantor e compositor paratiense Luís Perequê e da bailarina e coreógrafa Vanda Mota . Ambos idealizavam um espaço de valorização da cultura caiçara tradicional, adequado à educação de diferentes hábitos culturais e à livre experimentação de possibilidades e linguagens artísticas alem de intercâmbio cultural. O primeiro marco desse sonho foi a construção do “Silo Cultural Jose Kleber” cujas atividades iniciaram-se em 2002. Os anos que se seguiram a esse período inicial traduz-se num grande esforço diário para manter o funcionamento dessa estrutura e o desenvolvimento de ações, atividades e eventos na área cultural, tanto no espaço do Silo como nas comunidades do município. Objetivos: promover e viabilizar a arte e a cultura caiçara nos seus aspectos de resgate, preservação e renovação, em especial no que se refere à valorização das manifestações locais em Paraty.

Maiores informações em: www.silocultural.blogspot.com.br

16 novembro 2012

Grupo Amistad ganha página no site do projeto Mapa de Cultura RJ

Já está on line o site do Projeto Mapa de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa é da Secretaria estadual de Cultura e consiste no mapeamento cultural de todos os municípios do estado, apresentando suas mais diversas manifestações culturais. E foi com imensa alegria que nós do Grupo Amistad recebemos a notícia de que o grupo ganhou uma página neste projeto. A página conta um pouco da história do grupo e informa dados para contato. Outros grupos angrenses também foram incluídos no site, entre eles o Grupo Cutucurim e o Coral da Cidade. Confira a página do Amistad no projeto Mapa de Cultura: http://mapadecultura.rj.gov.br/angra-dos-reis/grupo-amistad/#prettyPhoto

18 julho 2012

América Musiva: o grande momento da história do Amistad.



No último dia 30 de junho estivemos apresentado o musical América Musiva na Igreja da Ordem Terceira do Carmo (no Centro de Angra dos Reis). Mesmo com pouca divulgação, recebemos uma plateia numerosa e muito calorosa, o que não deixou de nos surpreender, pois a apresentação aconteceu em um fim de semana de muitos eventos em Angra dos Reis. Mas o principal aspecto dessa apresentação foi que o Amistad mostrou uma evolução muito significativa desde a apresentação do musical Latinidade. Amadurecido e fortalecido pelas presenças de Meíssa Riguête e Bárbara Santis (integrantes que não faziam parte do grupo na apresentação do Latinidade), o Amistad empolgou os presentes, dentre os quais estavam algum turistas, provocanto reações muito calorosas. Com o sucesso do América Musiva, o Grupo ja começou a preparar o próximo musical - TransFormar - que tem estreia prevista para novembro.

Acompanhe notícias do Grupo Amistad no facebook: www.facebook.com/GrupoAmistad
e no Youtube: www.youtube.com/amistadangra

08 abril 2012

Um novo papel para a música latino-americana


Não é novidade para ninguém que grupos como Inti-Illimani (Chile), Quilapayún (Chile), Tarancón (Brasil), Raíces de America  (Brasil) e artistas como Victor Jara (Chile), Violeta Parra (Chile), Chico Buarque (Brasil), Milton Nascimento (Brasil) e Mercedes Sosa (Argentina), só para citar alguns dos mais conhecidos representantes da música latino-americana, tiveram grande parte de suas trajetórias ligada à música de protesto. Durante muitos anos a música produzida em nosso continente foi impulsionada pela revolta e pela sede de liberdade diante de governos ditatoriais que impunham censura, tortura e medo a todos aqueles que ousavam levantar a voz pela democracia.

Mas a partir da queda das diversas ditaduras militares que dominavam nosso país e nossos vizinhos, a música de protesto foi perdendo sua razão de existir, principalmente com o avanço dos paradigmas da globalização e do jeito capitalista de viver. Sim, hoje somos, em nossa grande maioria, captalistas, assumamos ou não. Trouxemos para nossa vida cotidiana hábitos de consumo e ideologias tipicamente capitalistas. Sabemos da exata importância da propriedade individual e a queremos com convicção. E isto é ruim? Claro que não! Mas então, como situar na atualidade músicas que pregam o socialismo, de forma explícita ou não? Essa é a grande questão a ser resolvida pelos grupos que continuam a fazer música latino-americana, principalmente a reconhecidamente rebelde música dos países da América do Sul.

Um dos possíveis novos papéis da música latino-americana pode residir em um paradoxo. Todos sabemos da importância da globalização, seja no campo do conhecimento, da aproximação dos povos e das vantagens econômicas do comércio. Mas sabemos também que a mesma globalização que facilita a vida, acaba criando padrões de comportamento mundiais que vêm tentando exterminar as culturas locais. Temos sido impelidos a adotar costumes impostos pela mídia em todo o globo e induzidos a abandonar nossas raízes. Talvez esse seja o pulo do gato para os atuais grupos latino-americanos. É certo que não há mais espaço (ou há pouquíssimo espaço, principalmente no Brasil) para o comunismo ou o socialismo radical (embora ainda haja espaço para o populismo ditatorial travestido de socialismo de Evo Morales ou de Hugo Chavez). Mas há uma necessidade urgente de resgatarmos nossas raízes, de preservarmos nossa identidade, os elementos formadores de nossa cultura. As próximas gerações podem estar sendo condenadas ao extermínio das individualidades em favor de uma padronização de gostos, costumes e hábitos de vida que priorizam o consumo desenfreado e pouco se importam com as particularidades culturais de cada povo.

01 agosto 2011

Vem aí mais um novo trabalho: América Musiva!

Como em todos os anos anteriores, o Amistad já está trabalhando em um musical inédito, com estreia prevista para outubro de 2011. América Musiva promete ser um divisor de águas na história do grupo, pois trará uma série de novidades em sua linha artística. Concebido de maneira mais didática, o musical trará ritmos ainda não trabalhados pelo grupo como o Bailecito, o Huayno e a Cueca, e terá uma vez mais as participações especiais de Odorico Sérgio e Moacir Saraiva. Também é prevista a participação dos alunos da oficina de música latino-americana promovida pela Cultuar. É aguardar para conferir.

27 março 2011

Estrutura melhora e Noites Angrenses supre com dignidade a momentânea falta de palcos em Angra dos Reis


No próximo dia 9 de abril o Amistad fará sua segunda participação no Projeto Noites Angrenses, promovido pela Fundação de Cultura de Angra dos Reis. O projeto, que teve início na gestão do ex-presidente Roberto Peixoto, ganhou, com a entrada de Paulo Mattos na presidência da Cultuar, um estrutura de som e palco mais encorpada, além de mais diversidade de estilos nas atrações musicais e teatrais. No curto prazo, o projeto deverá suprir com eficácia a falta de palcos como os do Teatro Municipal e de Casa de Cultura, ambos em reformas desde o ano de 2010. Enquanto os artistas angrenses aguardam com ansiedade o retorno dos espaços culturais tradicionais do município, vão realizando belas apresentações na Praça do Porto, no Centro da Cidade, todas as sextas e sábados. Vale a pena conferir!

20 fevereiro 2011

Momentos marcantes são quase sempre inesperados

Márcio Leandro, membro fundador do Grupo Amistad

2011 começou para nós do Amistad. E começou muito melhor do que poderíamos supor. Sem os palcos tradicionais de Angra dos Reis, todos em reformas, agendamos a apresentação de nosso novo musical - Latinidade - para a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, uma das igrejas mais antigas do município e  que se mostrou um palco muitíssimo acolhedor para o tipo de trabalho que desenvolvemos.

O público presente (um público surpreendente pela pouquíssima divulgação que fizemos) esteve caloroso durante as duas horas de muita música latino-americana, na melhor apresentação da história do Grupo Amistad. E todo este sucesso só foi alcançado pelas participações mais que especiais de Odorico Sérgio e Moacir Saraiva, irrepreensíveis em suas preformances, e pela voz singular de Margareth Assad, pela presença de palco de Marcela Miguel, pelo talentoso Charango (instrumento típico dos países andinos) de Zemauro e pela confiabilidade do violão de Ricardo de Agostino.

Muito mais vem por ai...